Páginas

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

A Justiça doente



A justiça anda trabalhando como uma pessoa com o corpo doente. 
Precisa esperar acontecer, duas, três, quatro vezes a mesma dor, a mesma febre, tossir seis dias seguidos para constatar que realmente tem que tomar xarope, se hidratar melhor, tomar um remédio de maior eficácia. Só quando a situação fica bem precária, quando as pessoas tomam conhecimento aos montes da causa primária, do escrotismo alheio, do analfabetismo espiritioso dos indivíduos, do caráter duvidoso dos sofismos, é que finalmente a justiça se manifesta. 
Pergunta retórica. Como é que os abestados, tendo em vista na sua face, "cara a cara" com o culpado, com a maior estampa de demente, lembrando no ato numa simples olhada, o próprio "maníaco do parque". Olhos confusos, totalmente perdidos, sem sombra de dúvidas, um ser caído. Submergido na própria escuridão obscura. No seu mundo de fantasia estranha. Que de tão envolvido, já não se da mais por conta se vive lá ou aqui. Como? Eu pergunto. Como isso? Como não viram numa "rabada" de olho, que tal pessoa era um risco. Um problema sério, não apenas para a sociedade, mas para todo o resto, pra ele mesmo. Como puderam dispensar essa figura, sem observar melhor sua postura. Sem dar a ele a chance de dizer com os olhos, qual era a defesa para as suas ações. 
Um mais incapaz que o outro.. Artista e espectador. Que agora infelizmente, por causa da sua doença, acabou por dar mais "planos de fundo" pra outras ideias reversas. Deus tenha piedade de todos. E não falo apenas daquelas que usam o bus.