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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Prevenção Terrorista 



Devido aos últimos acontecimentos na cidade de Nice na França. Essa que infelizmente eu 'ainda' conheço apenas por foto (que por ironia inclusive, estampa a minha capa de perfil do Facebook, há mais de um ano), o que só vem a demonstrar minha sincera admiração por essa linda cidade, com suas praias de águas turquesa exuberante e as palmeiras contornando a orla. Bem eu realmente tenho um carinho super, especial por essa cidade francesa. Que inclusive está no hol. das primeiras cidades que gostaria de conhecer quando for visitar aquele país. Claro que tenho meus motivos, para nutrir esse sentimento de apoio, que são muito maiores do que o fato de a cidade ser maravilhosa, além de é claro! Estar na França. Talvez o fato determinante para isso, seja a vivência, não física, mas emocional que tive, pela experiência em um dos capítulos do meu livro, que curiosamente se passou na referida cidade. Sim. Tive que pesquisar. E muito! Porque eu não tinha nenhum conhecimento sobre a mesma. Na verdade, nem sabia sobre a sua existência. Até, precisar descobrir mais sobre o assunto (melhor se eu pudesse estar lá, lógico ver com meus próprios olhos a cor das suas praias e sentir a sua brisa levantando meus cabelos, mas na impossibilidade de assim o ser, graças a Deus que existem pessoas maravilhosas que quando passam por esses lugares únicos do planeta, gostam de dividir conosco viajantes de computador, as suas verdadeiras experiências, que nesse caso muito me ajudaram, para resolver boa parte dos problemas, além de viajar junto com eles e com os personagens através do aroma doce apimentado dos cafés franceses que “eu vou conhecer algum dia”) e enfim para redigir com clareza sobre os costumes, sem deixar informações desencontradas no meio dos capítulos.
No entanto não foi para falar disso que resolvi escrever aqui. Mesmo sabendo que também estou um pouco atrasada com essa postagem, pois com a velocidade com que as coisas acontecem, posso dizer que estou realmente um pouco atrás do bonde (ou não! Isso depende do ponto de vista e acho que tem gente que vai concordar comigo, que para quem vive lá, isso deve estar ainda muito quente), mas enfim para alguns esse realmente, provavelmente já partiu, junto com as notícias, tem bem umas duas semanas (foi no dia 14 de julho) então é, mais ou menos isso. Mesmo assim, não pude sossegar o meu coraçãozinho entristecido com essa passagem. Sem coragem nem para levantar essa bandeira pedindo paz para Nice e muito ansiando apenas por uma forma de explorar adequadamente esse contexto, acredito que encontrei a “oportunidade”. Bem passemos então ao ponto.


Estava eu, vendo o filme “Invasão a Londres”, que normalmente não assistiria, mas como foi indicado por um amigo. A quem agradeço, pois o filme é realmente muito bom. Se não contar aquelas tiradas absurdas que acontecem (como na hora em que eles conseguem superar o tsunami), isso foi realmente fora de qualquer realidade, mas mesmo assim rendeu alguns, “ai meu Deus!” Muitos segundos de respiração trancada até poder soltar um suspiro aliviado de “Ufa”, “pensei que não ia dar”. Enfim. É bastante emocionante, a história é bem construída, embora não tão original, nem mesmo instigante. Afinal depois de cada cena, é como se você já esperasse pelo que vem depois, mesmo assim os efeitos especiais são tão interessantes, que fazem você refletir, “nossa, mas que desastre! Como é que pode uma coisa dessas acontecer assim desse jeito, só em filme mesmo!” Mas foi então que veio a oportunidade a qual eu havia citado anteriormente. Sigam o meu raciocínio. E vejam bem, essa não é nem de longe uma crítica ruim ao filme. Pelo contrário, realmente gostei. O problema não é o filme. Mas sim as pessoas, criaturas doentes, gente ruim, que infelizmente, não conseguem superar traumas de infância ou sei lá que tipo de situações infelizes em suas vidas, que por motivos insuficientes, danosos e mal resolvidos na falta de todo um aparato terrorista de chefes de máfia superpoderosos com armamentos melhores e mais poderosos que os do sistema de antiterrorismo dos EUA, acabam usando as armas que estão ao seu alcance e ‘a oportunidade’ (nesse caso para um fim terrível). Um ônibus. Uma manifestação festiva de rua. Com a arma (ônibus) em suas mãos, pode não ter ‘acabado’ com uma cidade inteira, nem com seus pontos turísticos mais importantes, ou as pontes que ligavam essa a outros destinos vizinhos. Mas com toda certeza abalou sim, não apenas a cidade, mas o mundo ‘dessas pessoas’ (familiares das vítimas, e mesmo das que ali vivem, desde a sua infância, ou ainda que apenas por alguns meses), que agora sentem o horror de não conseguir confiar no outro. Sem saber quando pode ser o próximo ataque. “Será que vai haver um?” “Mas porque escolher aqui novamente?” Esses e milhares de questionamentos parecidos devem rondar a consciência abalada dos moradores de Nice. Dos franceses em geral, que deviam estar se recuperando do outro acometimento, digamos ainda recente a Paris, no jornal satírico de Charlie Hebdo (o principal causador da ‘ofensa’, devido a sua charge infeliz, do livre arbítrio e da bendita liberdade de expressão). Que é outro ponto que pode ser explorado. Talvez num outro post. Isso sem falar do que vai ser da própria família dessa criatura, que Deus tenha piedade dele onde estiver, porque ele não teve nenhuma pena quando colocou as mãos no volante em direção aquelas pessoas (não sei se realmente inocentes, mas só Jesus pode julgar), dos próprios filhos marginalizados a partir desse momento encarados agora como órfãos de um criminoso terrorista. Afinal as autoridades competentes associam o caso com o ‘terrorismo’ crescente na França. Li algumas matérias que se referem ao caso, como um possível ataque inclusive do “estado islâmico”. Que o motorista do ônibus podia estar ligado a eles. Mas ainda que essa seja a realidade. Será que isso foi realmente o que o levou a agir tão desgovernado? Ou poderia ele ser apenas uma pessoa doente, talvez degenerado, infeliz com a sua situação, sem vontade de mudar a própria vida, que por algum motivo desconhecido, naquela noite festiva, depois de ter assistido a um filme, violento, ou jogado um jogo de computador realista, onde se rouba, mata, violenta, usa armas, abre fogo, briga com autoridades e absolutamente nada acontece com o operante principal dessas armas letais, não para o corpo genuíno. Mas por certo da mente, que vai sendo corroída a cada novo passo, fracasso e acerto. Sendo assim as armas mudam de padrões, os estímulos estão a mil por segundo, a razão não acompanha mais a situação presente, nas mãos um volante, na cabeça uma ideia, fazer um massacre inacreditável e entrar para a história. De uma maneira não muito honrosa, isso é evidente. Porém deixo aqui meu parecer, para que se pense melhor sobre essas coisas. Afinal, um sábio disse que: “nós somos o resumo das cinco pessoas com quem mais convivemos diariamente”. E se isso for verdade. Seria lógico se pensar que, mesmo que você seja um solitário, que vive no submundo dos filmes, quadrinhos ou internet, dependendo do que você ler ou ver muitas vezes repetidas em momentos de estresse emocional, isso pode desencadear uma série consequências na sua vida, pois a descarga energética desses elementos visuais pode afetar o seu comportamento, se as imagens são manipuladas para se obter mais vendas, isso quer dizer que as imagens manipulam a sua mente. E dependendo do seu estado emocional para fazer a leitura dessa imagem, isso pode acarretar numa catástrofe sem limites. Você pode ver uma pessoa na rua e achar que ele é seu inimigo. Pois nem todos estamos preparados psicologicamente para encarar algumas cenas, em filmes, jogos de vídeo game e a leitura de alguns livros. Sem ter as vidas modificadas de alguma maneira. Mas será que todas as pessoas estão preparadas para distinguir o que faz bem, e o que não faz? Infelizmente acho que não. 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Exageradamente Exagerada Fã



E hoje é um dia triste... Porém feliz...

Triste para quem está na terra. 
Feliz para quem está por aí nesse submundo errante...
Onde a dor e o ódio consistem em deixar de possuir um significado.
Onde a alegria vem abençoar os fracos.
O amor vem bailar nas calçadas noturnas 
Onde a paixão pelo sofrimento não faz casulo 
Quero deixar aqui minha sincera admiração pelo mestre
da poesia popular brasileira
Que há vinte e sete anos nos deixou dessa vida
para um outro plano
E provavelmente está cuidando de de fazer outros planos
Pois se tinha alguém que não ficava mesmo parado era ele. 
Nosso acalorado Cazuza. 
Que continua a brilhar sua estrela de onde quer que esteja iluminando muitos outros caminhos...
Como ele dizia "Meus heróis morreram de overdose" 
E assim foi comigo também. Ele foi um desses. O garoto que queria mudar o mundo não morreu de overdose por drogas, não é isso. Mas morreu sim, por overdose de amor. 
E é por isso que admiro tanto a sua luta, a poesia, o encontro perfeito que ele tinha com as palavras. Ninguém mais tem. Só Cazuza teve e terá do seu jeito, meio "doido inconsequente"... Assim eu sou exageradamente exagerada fã de Cazuza para sempre...

sexta-feira, 1 de julho de 2016

A Moda do Abacaxi 

Bem, eu não faço a mínima ideia de quem foi a primeira pessoa a utilizar frutas para compor a moda. Assim sem pesquisar posso rapidamente citar Carmem Miranda. Nossa mais que célebre cantora nacionalmente conhecida pelas composições carnavalescas interpretadas por uma voz forte lembrada pelo ornamento tropical mais composto que qualquer pessoa com algum bom senso conseguiria usar, claro, pois não era para qualquer um mesmo, foi apenas dela, e depois, das pessoas que a imitariam no decorrer dos anos sempre em sua homenagem, logicamente. Mas a questão aqui não é bem essa. Não são as frutas tropicais em si ou os ornamentos das cabeças dos artistas. Mas sim. Uma fruta particular em si. Com a sua casca grosseira, a sua coroa espinhosa. A cor, não exatamente cítrica. Mas o sabor esse sim, com toda certeza. Estou falando sim, do Abacaxi. Não tenho nenhuma coisa contra o abacaxi. Longe de mim uma crítica de mal gosto a essa fruta tão saborosa (em alguns casos com um pouquinho de açúcar por cima, assado também tem um sabor delicioso e dentro do recheio da torta mineira então, nossa, é para morrer comendo). Mas não é para falar de culinária que estou escrevendo, até porque, não tenho a menor moral para discorrer sobre o assunto. Não que tenha alguma moral nos outros, mas enfim. Vou apenas deixar a minha singela opinião sobre uma coisa que andei observando nos últimos dias e que na verdade nem sei ao certo porque me incomodou. Sem mais, vamos ao que interessa. 
Gente. Mas o que é isso? Provavelmente foi a busca por inspirações que lembrassem o frescor em seus sabores, tanto quanto a riqueza de suas cores. Sou uma pessoa realmente apaixonada por moda. Não sou do tipo que fica correndo atrás das ultimas tendências, até gostaria de fazer isso com mais frequência, mas acabo esquecendo. No entanto com todas as facilidades que a vida moderna nos trás, nem precisamos ir muito fundo, pois a novidade simplesmente vem até nós em apenas alguns cliques. Basta entrar em qualquer uma das redes sociais as quais estamos interligados, que elas vêm como uma maré de informações desconcertantes. E vou confessar. Eu amo mesmo tudo isso. Acho ótimo nem precisar ir atrás e. Plin! A informação cair bem aqui na palma da minha mão. Foi exatamente assim que aconteceu com o “abacaxi”. Gente. Mas o que é isso? E não é nenhum abacaxi problemático não, ao contrário, bem, pelo menos não para mim. Abri eu, a minha rede social preferida (uma na qual podemos ver as fotos mais incríveis, dos lugares mais interessantes por onde o homem pode pisar na face da terra). E tamanha foi a minha surpresa ao me deparar com um abacaxi. Não era um abacaxi discreto não, e nem estava em uma dessas fotos de prato, ou mesa, não tinha nada a ver com culinária. Mas sim, insipidamente com “moda”. Nada a menos que a estampa em uma regatinha, bem simplória, de uma marca bem famosa, diga-se de passagem, um ‘abacaxizão’. Agora eu pergunto de novo. Mas o que é isso? Sim. Um abacaxi, isso eu entendo. Acredito e rezo que apesar de estarmos no inverno aqui no Brasil, as coleções de verão na Europa, embalaram e estão indo direto para os armários a espera do novo frisson do inverno europeu, do ano que vem, por que tudo na moda não corre, voa. De tal forma que usaram os tais abacaxis. E a única desinformada aqui, era eu. Nego-me a acreditar, nessa única explicação, sem remédio.

Mas uma estampa de abacaxi? Tudo bem, dar destaque a uma fruta só. Eu mesma fiz isso, com a maçã mordida, não antes de outra marca top de tecnologia, claro. O que não me conformo, é com a combinação das cores, unido a total falta de cuidado com o pobre do abacaxi, que virou em uníssono quase que a totalidade da peça. Ou seja. Se ele pudesse falar, diria. “Vista-me! Eu sou o seu melhor abacaxi!” Claro, que com alguma sorte se ele pudesse se ver, no espelho, como a pessoa que vai usar essa peça burlesca, posso até imaginar seus lindos olhinhos pequenos, rapidamente sendo encobertos por mãozinhas que na falta de imaginação mais farta usaria mesmo duas das folhas da sua coroa em posição invertida. Tampando a própria visão. O “abacaxi” não é o mesmo em si. Mas a forma como foi retratado. O desleixo, a falta de forma, de cor, de atitude. Falta de identidade visual, que não existe nessa obra. Para mim, não importa se você vai fazer apenas uma estampa de camiseta. Ela tem que ser simples. Concordo. No entanto é imprescindível que qualquer pessoa no mundo consiga ver através dessa estampa, a identidade da marca através do designer. Que nada mais é a ferramenta chave da transparência da marca. Portanto, espero continuar vendo muitos “abacaxis” sendo produzidos para as grandes marcas, assim a minha alegria estará em alta. Vou até desenhar um abacaxizinho depois dessa, em homenagem aos abacaxizeiros de plantão. Bora trabalhar! Que é para não aparecer nenhum abacaxi que não seja fruta bem 'docinha' de comer tirando proveito. 

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