Páginas

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Ginger no Roses                 

Navegando por aí, nesse nosso imensurável universo internauta, eis que me deparei com uma notícia muito interessante. Ou ao menos parecia. Afinal, conseguir escolher um filme no famoso site ultimamente mais comentado por aí, tornou-se um mito. Alguns dizem não conseguir cumprir a tarefa em menos de duas horas. Bom. Eu confesso, que passei algumas vezes por certa indecisão, no momento crucial da escolha, mas, na dúvida, começo a ver um qualquer e se depois de uns dez minutos se não estiver gostando da trama eu troco, por outro. Até porque, se um filme vai realmente conseguir prender a sua atenção, ele vai fazer isso muito antes dos dez minutos, talvez nos primeiros sessenta segundos do início. Quase como em uma regra estranha, das propagandas que pretendem vender produtos, por isso precisam causar encantamento logo de cara. A real, aqui, é que descobri do pior modo. As vezes insistimos no erro, achando que no decorrer da trama, vai mudar alguma coisa e finalmente conseguir te fazer mudar de ideia sobre tudo que você viu até o instante. O problema é que - vai por mim. - "Isso não vai acontecer". É fato! Como ia dizendo, estava eu, navegando pela net, quando pensei ter encontrado um achado. A chamada era a seguinte: "20 filmes perfeitos escondidos no... N". Não vou citar o nome, porque não vem ao caso. A questão é que, para qualquer amante de bons filmes, essa é o tipo de chamada muito apelativa. Afinal, quem não quer saber o que ta rolando na cabeça das outras pessoas, sobre os filmes que estão em alta por aí, ou apenas encontrar a trilha perfeita, indicada num site bacana, ou ainda, mesmo ter a opção de escolher apenas entre vinte, no lugar de centenas de outros, não é mesmo? Quem consegue resistir a uma boa crítica de um filme que jamais pensaria em assistir e no final, quem nunca deixou de ver, alguma coisa porque desanimou com os vários péssimos comentes, sobre aquele filme que estava super animado para ver. Ou mesmo série. Mas é evidente, que com uma chamada dessas eu precisava dar uma olhadinha, para ter certeza de que não tinha visto nenhuma dessa promessas de perfeição ainda. Então super animada, entrei lá e dei um confere básico na lista. Confesso (novamente, sem confissões de adolescente), que não tinha visto nem mesmo "um" dos prometidos da vez. Isso me surpreendeu. Pensei logo. Oba! Me dei bem hoje. Tenho uma lista de vinte maravilhas do mundo (que não estão entre as sete, mas tudo bem, ainda são boas promessas) para deitar e apreciar sem moderação.  Eis que na capa do post, um banner enorme com a foto de um dos filmes, fazia instantaneamente um concerto em perfeita sintonia com o que dizia o título da postagem. Uma visão extraordinária, para bons amantes de fotografia, que transmitia parecer realmente ter encontrado o lugar da vez. A imagem, falava mais sobre o filme, do que todos os oitenta e nove minutos do filme em si. Com todo o respeito aos idealizadores, produtores e qualquer pessoa que tenha trabalhado por esse projeto, me perdoem pelo que sinto-me na obrigação de falar agora. Mas "Ginger e Rosa" foi uma "total perda de tempo" e provavelmente muita energia de bons profissionais envolvidos por algo tão banal. História vazia, que trás o drama de duas adolescentes sem conteúdo algum, sendo contada tendo como pano de fundo "muito superficialmente" (diga-se de passagem) a triste época em que antecedeu a ocorrência da bomba nuclear de Hiroshima. Quando li e associei a imagem a sinopse, acreditei tratar-se de uma história super emocionante, pensei que a amizade das duas meninas, as levaria a passar por momentos intrigantes. Mas nos primeiros minutos, já deu para perceber, que era um ledo engano. Pois, apenas uma delas, possui um algo um tanto singular, que é totalmente deturpado pela hipocrisia que contém a outra, em todo o enredo da trama. Desculpem-me o palavreado. Mas uma droga. E é aí, que vem o direito de escolha e expressão. Quer dizer, eu não gostei. Nem um pouco. Assisti até o fim, com aquela frívola esperança de que alguma coisa muito incrível ainda podia acontecer no minuto seguinte, mas não aconteceu. O que só vem a provar, que nosso mundo é um universo pleno, cheio de pessoas, que tem gostos e visões diferentes umas das outras. E precisamos respeitar isso. No entanto, resolvi deixar a minha aqui, para que se alguém tiver a sorte de ler, antes de ver a esse filme, possa ter a opção de escolher antes de assistir. Espero não ter ofendido ninguém, pois também não foi a minha intenção. Afinal "vivemos num país livre. Ou ao menos, é o que pensamos". 

Se não gostou por favor deixe seu comentário explicando-me porque. 


quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Reverência ao Redentor  


Você sabia? 
O Cristo Redentor, monumento histórico do Rio de Janeiro, nossa cidade e também global, foi construído inteiramente com donativos do próprio povo brasileiro.
A ideia inicial veio de um padre francês, chamado Pierre-Marie Boss, que queria construir um monumento religioso no morro do corcovado. Mas apenas mais tarde deu "espaço" a maravilha que vemos. Fruto do projeto ganhador entre três, apresentado pelo seu idealizador Heitor da Silva Costa.
O Monumento foi construído como se fosse um prédio de treze andares. Apenas a cabeça e as mãos do Cristo, foram feitas de forma artesanal, pelo escultor Poul Landowsky e dos desenhos do artista Carlos Oswald. À partir de uma minuciosa pesquisa em nossa riquíssima natureza exuberante, da Costa descobriu um material de ótima aparência aos olhos, moldável e muito resistente às intempéries do tempo, a “pedra-sabão”, que foi então utilizada como principal fonte de matéria prima, para dar forma e transformar, o que até então era apenas uma fria construção, na arte gigantesca que está a nossa disposição e emociona pessoas do mundo inteiro, servindo ainda como referência de cartão postal brasileiro. Além de fazer parte das sete maravilhas do mundo.
Landowsky estava em Paris, na França. Lá consruíu um enorme quebra-cabeças de peças triangulares, com o material e a finalidade de transportá-las mais facilmente até o Brasil, onde seriam montadas as partes que faltavam para o seu magnífico trabalho. Aqui no país, os itens foram sendo colocadas sobre um tecido, que os revestia. Enquanto eram montados os triângulos senhoras que tinham acesso ao empreendimento colocavam, em uma linda homenagem (ou por fé, ou por vaidade), o nome de pessoas queridas ou agregados que tivessem, escritos nos pedaços de pedra-sabão.
Um ritual muito interessante seria refletir, em quantas inscrições nominais pode conter nosso cristo  no interior da cabeças e nas palmas de suas mãos? Fábula literal, que trás junto o questionamento (isso para quem  é  cristão) de se pensar, na objetividade majestosa desse gesto, a simplicidade de um ato, pode ser incrível.
Por fim, nada do que eu trago aqui de informação é novidade, que já não tenha sido esculpida. Quis apenas como uma curiosa crônica, que sou, dividir um pouquinho, do que acabei descobrindo, confesso que durante pesquisas para cumprir parte das minhas obrigações, mas que de tão ricas, devem ser distribuídas e acredito que não serei a única a descobrir tardiamente a maravilhosa história, que se não direta, faz parte indiretamente da nossa própria. E está aí, graças a Deus, ereto prostrado entre nós, se não observando, dando imagem a lembrança para que não nos esqueçamos o porque estamos aqui. Divulgar às suas benfeitorias em nossas terras e em outras tantas quantas pudermos alcançar com poucas porém verdadeiras palavras, de fé. Se não em um Deus supremo, que seja então nos homens, como estes, que um dia idealizaram um projeto íngreme, tanto fizeram até colocá-lo em prática e de pé.


Leia também a fonte de pesquisa: <https://cristoredentoroficial.com.br/a-historia-em-um-clique>  
Diga-me o que você achou dessa história?
Já a conhecia? Como descobriu? Alguém contou para você, de alguma outra forma?
Você conhece o Cristo Redentor pessoalmente? Qual foi a sensação de estar diante dessa majestosa maravilha do mundo? 
Eu gostaria de saber... Fique a vontade para contar aqui nos comentários.  

#cristoredentor


domingo, 28 de agosto de 2016

Ontem x Hoje


Hoje pela manhã, estava eu dando uma passadinha de olho nos principais títulos da capa de um dos poucos jornais (embora eletrônicos) que eu realmente gosto e tenho o costume corriqueiro de ler. #folhauol Deparei com uma matéria bastante interessante, cujo enunciado trazia a seguinte proposta Minha mulher predileta é esta no espelho, diz a cartunista Laerte”. É evidente que a imagem, nesse caso, foi o que realmente chamou a atenção para me roubar uma pequena parcela de tempo (gente eu sou muito curiosa, provavelmente não sou a única e é bem possível que muitos de vocês também o sejam, se aqui estão a ler essa coluna), fui direcionada a referida página. Nunca tinha ouvido falar sobre a cartunista em questão, por isso mesmo, peço desculpas pela ridícula (como profissional de design e artes) ignorância da minha parte, em que se tratando nem um pouco menos do que uma das mais importantes cartunista e chargista brasileiras Laerte Coutinho (vergonha, eu sei). Mas não pense caro leitor, que o conteúdo dessa primeira página, veio a dizer qualquer coisa que pudesse sanar essa minha curiosidade, muito embora o mesmo tenha sido a principal vertente para incidir nessa vontade de escrever o conteúdo que aqui lhes apresento agora.
Ali não deram quaisquer informações sobre a vida e a obra dessa figura ilustre, bem provável porque se acredita que devido o reconhecido trabalho de quem passou por algumas das maiores revistas do país, ganhadora de prêmio internacional e colaboradora do mesmo veículo de mídia que estava sendo acionado, não precisava de maiores informações. Ate porque o que se pretendia abordar nesse caso, nada tinha a ver com o seu perfil profissional e sim com a sua ‘alma’.
As linhas que seguiram, fizeram me dar conta do quanto despropositada ando com minha própria vida, meus afazeres, minhas aspirações futuras. Concluindo que, ainda que em partes, sinto-me exatamente, como essa artista sentia-se há provavelmente trinta anos atrás, ou mais, não vou assumir o risco de adotar uma data. A leitura do por assim dizer “poema” que Coutinho escreveu, fez-me refletir, em poucas linhas, ‘o que eu sou hoje’, ‘para quem eu sou’, ‘porque eu sou?’. Incrível, essa vertente que os artistas possuem na alma sempre criativa, de nos fazer pensar. Seja através dos desenhos, ou mesmo refletindo o que são com as palavras.
Ela fez um comparativo, de sua vida ONTEM x HOJE, respondendo as mesmas questões, que influenciavam o seu contexto cultural.
Tomo aqui a iniciativa (e espero não ser processada por isso) de me apropriar das suas questões, para compor os questionamentos que acabei fazendo a mim mesma, no decorrer da leitura de seu ‘poema’ (me corrijam se estiver errada), ao qual deixo mais abaixo o link da fonte originária do mesmo, para que possam vocês também, ler o original.
O texto diz o seguinte, que ontem, Laerte (a cartunista) desenhava para “dar vida a um projeto”. E hoje ela faz isso para “não perder o equilíbrio”. Seus “gatos antes imaginários”. “Gatas” hoje, não são de sua posse. “Casava-se com, frequência preocupante”. Hoje, “o assim?” Dentro do seu armário tinha, “roupas escuras e desejos obscuros”. Hoje, o mesmo possui um “mundo mutante”. “Sua casa era para... Doxal”. Agora é sua “aflição”. “O limite do seu humor era mais ou menos visível. Hoje, é menos importante do que seus horizontes”. “O Tietê tinha piratas passando. Agora, tem capivaras pastando”. Ontem, “sentia-se em casa em São Paulo. Hoje, sente-se uma estrangeira”. “Além de desenhar, queria fazer música às vezes”. Hoje, pensa em “fazer implantes”. Sua “mulher predileta” de ontem era “aquela com quem estivesse”. Hoje é “essa aí do espelho”.
Confesso que cheguei a me perguntar, ué?! Mas afinal de contas, a quem ela se refere, tão honesta e brilhantemente nesse ou naquele ponto. Horas é nela mesma! No fim isso fica bem claro.
Foi então que passei a fazer o mesmo que ela e aí vem outra confissão: comecei a ficar com medo de um dia ter gatos. Desculpem-me aos amantes desse bichinho tão fofo que um dia eu também já tive (inclusive chamava-se Salem e sim! Era por causa da Sabrina, bruxinha da TV americana). A questão não é essa. O problema aqui, cada um tem o seu. E Deus sabe por que eu tenho trauma de gatos, cachorro, passarinho, entre outros animais que merecem todo o carinho e cuidado! Falo a verdade, não é porque não tenho que não os respeite. Bem por isso não quero e na verdade não posso ter animais de estimação. Ponto. Acredito, na integridade física e mental de um animalzinho, tanto quanto na de seres humanos. E eu não sou a pessoa mais aconselhável para cuidar de um bichinho. Primeiro preciso aprender a cuidar direito de mim mesma. Por que dar água e comida, todos os dias, apenas. Na minha concepção está bem longe de tratar com seriedade dos nossos companheiros de mundo. Assim como equiparar esses direitos, elevando os animais a um nível superior dos seres humanos, me desculpem, quando vemos tanta coisa errada e nem vou entrar nessa discussão aqui, fica para a próxima, porque já estou me perdendo no propósito desta. Está além da minha compreensão ainda muito pequena e mesquinha.
Voltando ao texto, que achei simples, por isso mesmo tão maravilhoso. Percebi que estou num patamar muito próximo ao que estava nossa artista, quando se via ainda “desenhando para dar vida a um projeto”, que na verdade é exatamente o que eu faço nesse momento. E será que um dia, vou também o fazer para “não perder o equilíbrio?” Bem, esse ponto pode ter muitas interpretações, deixo aqui apenas a minha, a da consciência crítica, além da coordenação motora, claro.  Hoje, não consigo ver outra concepção nas palavras ‘gatos imaginários’, que não sejam os mesmos, ainda que num contexto mais elaborado, personagens de ficção da linha na qual eu escrevo, ou seja, romance. Sim, porque além de desenhar, também escrevo pelo simples prazer de dar vida a personagens que fazem parte dos meus ideais. Mas será que algum dia eu vou ter gatos, de novo? E daí veio outros questionamentos tantos, sobre envelhecer com satisfação.
E quanto à questão de casamento. Eu sou casada há mais de oito anos com a mesma pessoa. Graças a Deus, vivemos em harmonia, não temos muitos problemas, no entanto, quando direciono a palavra ‘casamento’ que pode ser (grosseiramente interpretado por mim) também um projeto, uma ideia de vida, um objetivo único a ser alcançado. Que tanto no meu como no caso do artista, muda com a mesma frequência. Assustadora. Porque na maioria das vezes estou tão envolvida com tantos projetos e vêm tanta ideia a minha cabeça, que mal posso lidar com todas elas, o que acaba comprometendo a qualidade de todas, pois não possuo ainda a disciplina necessária para focar toda a energia em uma só. Porque não consigo abrir mão da maioria delas, por acreditar que são todas válidas, mas que acabam também me prejudicando na questão de como lidar com cada uma estabelecendo e cumprindo suas tarefas mais relevantes. Resumindo, eu quero abraçar o mundo, mas não tenho braços elásticos! Isso é frustrante. E quando ela fala das suas “roupas escuras e desejos obscuros”. Pelo amor dos deuses da Grécia! Quem nesse mundo, não tem bem lá no fundo, desejo por alguma coisa que está muito distante de ser alcançada, que você nem sabe se vale a pena, mas quer apenas saber qual vai ser a sensação. Doce, ou ruim? E o que é pior, pode ser apenas o desejo de sentir esse desejo. Que se for completado, perde toda a graça. No meu armário, você vai encontrar bem mais roupas claras, do que escuras (quase tudo ali é bege), mas isso não me exime da culpa de ainda mesmo que querendo, de alguma forma fazer a diferença no mundo, estar passando a maior parte dos dias no anonimato, ou despercebida. Concluí que preciso desesperadamente trazer mais cor ao meu armário. Mas isso é apenas o começo. Porque eu realmente gosto da minha casa (que é alugada), do silêncio e da minha própria companhia. Mas para a maioria das pessoas, eu não passo de uma antissocial narcisista. Porém, adotei esse modo de vida, mais por não me adequar as pessoas que me consideram assim em questão, do que não gostar de pessoas. Eu amo as pessoas, prova disso é que leio e me apaixono com facilidade pela ideia clara de qualquer pessoa que fale para mim de concepções de um mundo positivo. O que eu não quero é um monte de gente falando na minha cabeça de crise, ou o que passou na “maldita” me desculpem o desabafo novela das seis, sete, oito, tratando disso como se fosse um contexto real. Pelo amor dos deuses de novo. Eu não quero saber, se Luizinho, vizinho, ou pai de todos perdeu a missa de domingo porque resolveu que era melhor para ele (que trabalha a semana inteira e merece um pouco de sossego, sem ninguém batendo na porta logo cedo) dormir e descansar até mais tarde. Voltemos à questão do problema... Espero do fundo do meu coração, chegar ao fim dos meus dias, contados aqui nessa terra desde o dia em que nasci com tanta predisposição de ficar sozinha comigo mesma, ainda que meu filho e meu marido, ou meus netos (se eu os tiver e espero que sim) estejam brincando no outro cômodo, ou na TV, ou nos seus meios de comunicação, que a essa altura devem ser muito mais evoluídos que os de hoje. Enfim, que eu não tenha essa necessidade de estar rodeada de pessoas, apenas para dizer que a minha ausência seria sentida por muitos, que não me veja na situação de ir à busca de novos lugares, porque não consigo conviver com meus próprios pensamentos, mas que se isso acontecer, seja para aprimorar meus conhecimentos, aquietando ainda mais a minha alma, não como refúgio, mas como novo experimento. Como artifício.

Bem acabei me alongando de mais, por isso vou completar apenas com mais uma parte de suas questões, que se referem ao limite do seu humor, que antes eram mais ou menos visíveis. Exatamente como o que vejo hoje, em mim. Esse é mais um ponto, que preciso mudar, indo de encontro a um equilíbrio. Eu não tenho paciência, para hipocrisia. No entanto os hipócritas somos nós mesmos, em alguma parte da vida. O que resulta na falta de paciência com nossos próprios erros, ou mais grave, na falta de persistência em mudar a nós mesmos. Ela coloca mais alguns pontos interessantes, que vou esperar que vocês mesmos, busquem e leiam (por favor!), até chegar ao ponto que realmente é o mais importante. Antes sua “mulher predileta, era aquela com quem estivesse”. Hoje é “essa aí do espelho”. Isso porque nossa artista em questão, passou por uma transformação, que foi moldando sua vida de tal forma, que hoje pode dizer com todas as letras, assume o seu amor por si mesma. Será que algum dia, vou poder pensar assim também? Quero dizer, me olhar no espelho e realmente sem demagogia, me sentir a mulher mais importante da minha vida? A predileta entre tantos ícones, conseguir adquirir o que almejo de cada uma pequena parcela, para juntar tudo e transformar em uma só, com alguma ressalva satisfatória ser alguém que eu quero ser. Uma pessoa, boa, bem sucedida e comunitária? Que flerta agora com as palavras, bem mais do que antes, ou bem menos do que agora, mas que alcançou a felicidade de se olhar no espelho e ver alguém de quem tem orgulho de ser. Não ‘apenas’ um reflexo bonito, mas um que resplendece a luz que almeja emanar. Por que é isso que eu quero. Eu quero um dia ser luz. Não apenas para outras pessoas, mas principalmente para mim mesma. Saber lidar com a iluminação das ideias de forma clara. Em prol de muitos, se não puder alcançar todos. Ser luz para alguns, como foi mesmo sem saber, Coutinho de quem não vou mais esquecer, porque com sua perspectiva conseguiu alcançar de alguma forma, me fazendo refletir em mim mesma, no que eu quero para o futuro. 


Confiram os créditos do original: no link -> http://www1.folha.uol.com.br/serafina/2016/09/1807220-alem-de-desenhar-quero-fazer-implantes-diz-a-cartunista-laerte.shtml

#laertecoutinho
#ontemxhoje


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Prevenção Terrorista 



Devido aos últimos acontecimentos na cidade de Nice na França. Essa que infelizmente eu 'ainda' conheço apenas por foto (que por ironia inclusive, estampa a minha capa de perfil do Facebook, há mais de um ano), o que só vem a demonstrar minha sincera admiração por essa linda cidade, com suas praias de águas turquesa exuberante e as palmeiras contornando a orla. Bem eu realmente tenho um carinho super, especial por essa cidade francesa. Que inclusive está no hol. das primeiras cidades que gostaria de conhecer quando for visitar aquele país. Claro que tenho meus motivos, para nutrir esse sentimento de apoio, que são muito maiores do que o fato de a cidade ser maravilhosa, além de é claro! Estar na França. Talvez o fato determinante para isso, seja a vivência, não física, mas emocional que tive, pela experiência em um dos capítulos do meu livro, que curiosamente se passou na referida cidade. Sim. Tive que pesquisar. E muito! Porque eu não tinha nenhum conhecimento sobre a mesma. Na verdade, nem sabia sobre a sua existência. Até, precisar descobrir mais sobre o assunto (melhor se eu pudesse estar lá, lógico ver com meus próprios olhos a cor das suas praias e sentir a sua brisa levantando meus cabelos, mas na impossibilidade de assim o ser, graças a Deus que existem pessoas maravilhosas que quando passam por esses lugares únicos do planeta, gostam de dividir conosco viajantes de computador, as suas verdadeiras experiências, que nesse caso muito me ajudaram, para resolver boa parte dos problemas, além de viajar junto com eles e com os personagens através do aroma doce apimentado dos cafés franceses que “eu vou conhecer algum dia”) e enfim para redigir com clareza sobre os costumes, sem deixar informações desencontradas no meio dos capítulos.
No entanto não foi para falar disso que resolvi escrever aqui. Mesmo sabendo que também estou um pouco atrasada com essa postagem, pois com a velocidade com que as coisas acontecem, posso dizer que estou realmente um pouco atrás do bonde (ou não! Isso depende do ponto de vista e acho que tem gente que vai concordar comigo, que para quem vive lá, isso deve estar ainda muito quente), mas enfim para alguns esse realmente, provavelmente já partiu, junto com as notícias, tem bem umas duas semanas (foi no dia 14 de julho) então é, mais ou menos isso. Mesmo assim, não pude sossegar o meu coraçãozinho entristecido com essa passagem. Sem coragem nem para levantar essa bandeira pedindo paz para Nice e muito ansiando apenas por uma forma de explorar adequadamente esse contexto, acredito que encontrei a “oportunidade”. Bem passemos então ao ponto.


Estava eu, vendo o filme “Invasão a Londres”, que normalmente não assistiria, mas como foi indicado por um amigo. A quem agradeço, pois o filme é realmente muito bom. Se não contar aquelas tiradas absurdas que acontecem (como na hora em que eles conseguem superar o tsunami), isso foi realmente fora de qualquer realidade, mas mesmo assim rendeu alguns, “ai meu Deus!” Muitos segundos de respiração trancada até poder soltar um suspiro aliviado de “Ufa”, “pensei que não ia dar”. Enfim. É bastante emocionante, a história é bem construída, embora não tão original, nem mesmo instigante. Afinal depois de cada cena, é como se você já esperasse pelo que vem depois, mesmo assim os efeitos especiais são tão interessantes, que fazem você refletir, “nossa, mas que desastre! Como é que pode uma coisa dessas acontecer assim desse jeito, só em filme mesmo!” Mas foi então que veio a oportunidade a qual eu havia citado anteriormente. Sigam o meu raciocínio. E vejam bem, essa não é nem de longe uma crítica ruim ao filme. Pelo contrário, realmente gostei. O problema não é o filme. Mas sim as pessoas, criaturas doentes, gente ruim, que infelizmente, não conseguem superar traumas de infância ou sei lá que tipo de situações infelizes em suas vidas, que por motivos insuficientes, danosos e mal resolvidos na falta de todo um aparato terrorista de chefes de máfia superpoderosos com armamentos melhores e mais poderosos que os do sistema de antiterrorismo dos EUA, acabam usando as armas que estão ao seu alcance e ‘a oportunidade’ (nesse caso para um fim terrível). Um ônibus. Uma manifestação festiva de rua. Com a arma (ônibus) em suas mãos, pode não ter ‘acabado’ com uma cidade inteira, nem com seus pontos turísticos mais importantes, ou as pontes que ligavam essa a outros destinos vizinhos. Mas com toda certeza abalou sim, não apenas a cidade, mas o mundo ‘dessas pessoas’ (familiares das vítimas, e mesmo das que ali vivem, desde a sua infância, ou ainda que apenas por alguns meses), que agora sentem o horror de não conseguir confiar no outro. Sem saber quando pode ser o próximo ataque. “Será que vai haver um?” “Mas porque escolher aqui novamente?” Esses e milhares de questionamentos parecidos devem rondar a consciência abalada dos moradores de Nice. Dos franceses em geral, que deviam estar se recuperando do outro acometimento, digamos ainda recente a Paris, no jornal satírico de Charlie Hebdo (o principal causador da ‘ofensa’, devido a sua charge infeliz, do livre arbítrio e da bendita liberdade de expressão). Que é outro ponto que pode ser explorado. Talvez num outro post. Isso sem falar do que vai ser da própria família dessa criatura, que Deus tenha piedade dele onde estiver, porque ele não teve nenhuma pena quando colocou as mãos no volante em direção aquelas pessoas (não sei se realmente inocentes, mas só Jesus pode julgar), dos próprios filhos marginalizados a partir desse momento encarados agora como órfãos de um criminoso terrorista. Afinal as autoridades competentes associam o caso com o ‘terrorismo’ crescente na França. Li algumas matérias que se referem ao caso, como um possível ataque inclusive do “estado islâmico”. Que o motorista do ônibus podia estar ligado a eles. Mas ainda que essa seja a realidade. Será que isso foi realmente o que o levou a agir tão desgovernado? Ou poderia ele ser apenas uma pessoa doente, talvez degenerado, infeliz com a sua situação, sem vontade de mudar a própria vida, que por algum motivo desconhecido, naquela noite festiva, depois de ter assistido a um filme, violento, ou jogado um jogo de computador realista, onde se rouba, mata, violenta, usa armas, abre fogo, briga com autoridades e absolutamente nada acontece com o operante principal dessas armas letais, não para o corpo genuíno. Mas por certo da mente, que vai sendo corroída a cada novo passo, fracasso e acerto. Sendo assim as armas mudam de padrões, os estímulos estão a mil por segundo, a razão não acompanha mais a situação presente, nas mãos um volante, na cabeça uma ideia, fazer um massacre inacreditável e entrar para a história. De uma maneira não muito honrosa, isso é evidente. Porém deixo aqui meu parecer, para que se pense melhor sobre essas coisas. Afinal, um sábio disse que: “nós somos o resumo das cinco pessoas com quem mais convivemos diariamente”. E se isso for verdade. Seria lógico se pensar que, mesmo que você seja um solitário, que vive no submundo dos filmes, quadrinhos ou internet, dependendo do que você ler ou ver muitas vezes repetidas em momentos de estresse emocional, isso pode desencadear uma série consequências na sua vida, pois a descarga energética desses elementos visuais pode afetar o seu comportamento, se as imagens são manipuladas para se obter mais vendas, isso quer dizer que as imagens manipulam a sua mente. E dependendo do seu estado emocional para fazer a leitura dessa imagem, isso pode acarretar numa catástrofe sem limites. Você pode ver uma pessoa na rua e achar que ele é seu inimigo. Pois nem todos estamos preparados psicologicamente para encarar algumas cenas, em filmes, jogos de vídeo game e a leitura de alguns livros. Sem ter as vidas modificadas de alguma maneira. Mas será que todas as pessoas estão preparadas para distinguir o que faz bem, e o que não faz? Infelizmente acho que não. 

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Exageradamente Exagerada Fã



E hoje é um dia triste... Porém feliz...

Triste para quem está na terra. 
Feliz para quem está por aí nesse submundo errante...
Onde a dor e o ódio consistem em deixar de possuir um significado.
Onde a alegria vem abençoar os fracos.
O amor vem bailar nas calçadas noturnas 
Onde a paixão pelo sofrimento não faz casulo 
Quero deixar aqui minha sincera admiração pelo mestre
da poesia popular brasileira
Que há vinte e sete anos nos deixou dessa vida
para um outro plano
E provavelmente está cuidando de de fazer outros planos
Pois se tinha alguém que não ficava mesmo parado era ele. 
Nosso acalorado Cazuza. 
Que continua a brilhar sua estrela de onde quer que esteja iluminando muitos outros caminhos...
Como ele dizia "Meus heróis morreram de overdose" 
E assim foi comigo também. Ele foi um desses. O garoto que queria mudar o mundo não morreu de overdose por drogas, não é isso. Mas morreu sim, por overdose de amor. 
E é por isso que admiro tanto a sua luta, a poesia, o encontro perfeito que ele tinha com as palavras. Ninguém mais tem. Só Cazuza teve e terá do seu jeito, meio "doido inconsequente"... Assim eu sou exageradamente exagerada fã de Cazuza para sempre...

sexta-feira, 1 de julho de 2016

A Moda do Abacaxi 

Bem, eu não faço a mínima ideia de quem foi a primeira pessoa a utilizar frutas para compor a moda. Assim sem pesquisar posso rapidamente citar Carmem Miranda. Nossa mais que célebre cantora nacionalmente conhecida pelas composições carnavalescas interpretadas por uma voz forte lembrada pelo ornamento tropical mais composto que qualquer pessoa com algum bom senso conseguiria usar, claro, pois não era para qualquer um mesmo, foi apenas dela, e depois, das pessoas que a imitariam no decorrer dos anos sempre em sua homenagem, logicamente. Mas a questão aqui não é bem essa. Não são as frutas tropicais em si ou os ornamentos das cabeças dos artistas. Mas sim. Uma fruta particular em si. Com a sua casca grosseira, a sua coroa espinhosa. A cor, não exatamente cítrica. Mas o sabor esse sim, com toda certeza. Estou falando sim, do Abacaxi. Não tenho nenhuma coisa contra o abacaxi. Longe de mim uma crítica de mal gosto a essa fruta tão saborosa (em alguns casos com um pouquinho de açúcar por cima, assado também tem um sabor delicioso e dentro do recheio da torta mineira então, nossa, é para morrer comendo). Mas não é para falar de culinária que estou escrevendo, até porque, não tenho a menor moral para discorrer sobre o assunto. Não que tenha alguma moral nos outros, mas enfim. Vou apenas deixar a minha singela opinião sobre uma coisa que andei observando nos últimos dias e que na verdade nem sei ao certo porque me incomodou. Sem mais, vamos ao que interessa. 
Gente. Mas o que é isso? Provavelmente foi a busca por inspirações que lembrassem o frescor em seus sabores, tanto quanto a riqueza de suas cores. Sou uma pessoa realmente apaixonada por moda. Não sou do tipo que fica correndo atrás das ultimas tendências, até gostaria de fazer isso com mais frequência, mas acabo esquecendo. No entanto com todas as facilidades que a vida moderna nos trás, nem precisamos ir muito fundo, pois a novidade simplesmente vem até nós em apenas alguns cliques. Basta entrar em qualquer uma das redes sociais as quais estamos interligados, que elas vêm como uma maré de informações desconcertantes. E vou confessar. Eu amo mesmo tudo isso. Acho ótimo nem precisar ir atrás e. Plin! A informação cair bem aqui na palma da minha mão. Foi exatamente assim que aconteceu com o “abacaxi”. Gente. Mas o que é isso? E não é nenhum abacaxi problemático não, ao contrário, bem, pelo menos não para mim. Abri eu, a minha rede social preferida (uma na qual podemos ver as fotos mais incríveis, dos lugares mais interessantes por onde o homem pode pisar na face da terra). E tamanha foi a minha surpresa ao me deparar com um abacaxi. Não era um abacaxi discreto não, e nem estava em uma dessas fotos de prato, ou mesa, não tinha nada a ver com culinária. Mas sim, insipidamente com “moda”. Nada a menos que a estampa em uma regatinha, bem simplória, de uma marca bem famosa, diga-se de passagem, um ‘abacaxizão’. Agora eu pergunto de novo. Mas o que é isso? Sim. Um abacaxi, isso eu entendo. Acredito e rezo que apesar de estarmos no inverno aqui no Brasil, as coleções de verão na Europa, embalaram e estão indo direto para os armários a espera do novo frisson do inverno europeu, do ano que vem, por que tudo na moda não corre, voa. De tal forma que usaram os tais abacaxis. E a única desinformada aqui, era eu. Nego-me a acreditar, nessa única explicação, sem remédio.

Mas uma estampa de abacaxi? Tudo bem, dar destaque a uma fruta só. Eu mesma fiz isso, com a maçã mordida, não antes de outra marca top de tecnologia, claro. O que não me conformo, é com a combinação das cores, unido a total falta de cuidado com o pobre do abacaxi, que virou em uníssono quase que a totalidade da peça. Ou seja. Se ele pudesse falar, diria. “Vista-me! Eu sou o seu melhor abacaxi!” Claro, que com alguma sorte se ele pudesse se ver, no espelho, como a pessoa que vai usar essa peça burlesca, posso até imaginar seus lindos olhinhos pequenos, rapidamente sendo encobertos por mãozinhas que na falta de imaginação mais farta usaria mesmo duas das folhas da sua coroa em posição invertida. Tampando a própria visão. O “abacaxi” não é o mesmo em si. Mas a forma como foi retratado. O desleixo, a falta de forma, de cor, de atitude. Falta de identidade visual, que não existe nessa obra. Para mim, não importa se você vai fazer apenas uma estampa de camiseta. Ela tem que ser simples. Concordo. No entanto é imprescindível que qualquer pessoa no mundo consiga ver através dessa estampa, a identidade da marca através do designer. Que nada mais é a ferramenta chave da transparência da marca. Portanto, espero continuar vendo muitos “abacaxis” sendo produzidos para as grandes marcas, assim a minha alegria estará em alta. Vou até desenhar um abacaxizinho depois dessa, em homenagem aos abacaxizeiros de plantão. Bora trabalhar! Que é para não aparecer nenhum abacaxi que não seja fruta bem 'docinha' de comer tirando proveito. 

Você gostou, discordou desse post? Comente...
E o que falar dessa nova onda hippie que vem surgindo por ai? Vamos deixar para outro post... 

domingo, 29 de maio de 2016

Sorrisos valem mais que palavras?!


"Sorrisos. Esses valem. Não há no universo secular um único item, que possa valer mais que um desses, se for espontâneo. Então lembramos para que sirva as frases desusadas. [...] Tenha o sonho de sorrir, sempre, majestosamente, sem repressão. O sorriso pode conquistar mais do que se imagina. Talvez com mais sorrisos tivéssemos ganhado mais guerras. Ou quem sabe até evitado algumas".  Trecho de um dos meus textos. 
(Nota de um guerreiro) 

Como  começar do começo?!



E é com essa inspiração de fazer sorrir, emocionar, que escolhi a capa para a página. Espero que possa contribuir com muitos sorrisos soltos, trazendo alegria, de alguma forma terna para corações apaixonados pela literatura, como é o meu. 

Que o amor e a luz divina regem as palavras, para cumprir esse propósito daqui em diante.

Amo muito escrever! Por isso em minha vida muitas são as noites que parecem dias e as manhãs que nascem como crianças que abrem pela primeira vez seus olhos ao mundo. Assim é quando estamos moldando nossos filhos. Esses nascidos parte da memória escondida no tempo, parte das vivências diárias, entre tantos outros pontos da criação. 

Vamos viver juntos momentos que celebram a vida!